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Seu cônjuge não é seu clone…!!!

Você está se identificando com algumas das frases acima? Seu cônjuge também “pega no seu pé”? Mesmo tendo “a melhor das intenções” ao dizê-las, muitos casais têm entrado em crises que chegam ao extremo de uma separação!

A boa intenção em dar “dicas” para o cônjuge ser mais bem sucedido, precisa ter limites. Você pode dar sugestões, mas o outro tem o direito de aplicá-las ou não! Muitas vezes, o outro “cede” e tenta aplicar. Mas há limites em ceder… não podemos ceder “tanto”, a ponto de nos tornar quem não somos… Flexibilizar sim! Despersonalizar, não! O outro parceiro, deve respeitar a decisão, mesmo que não concorde plenamente!

Nossa experiência em aconselhar casais, tem mostrado com frequência a perda de alguns valores e princípios básicos de uma vida a dois. Um destes é a ALTERIDADE.

A união de um casal, precisa ter alteridade – isto é, “respeitar o outro, como uma outra pessoa” e NÃO enxergar o cônjuge como um prolongamento de si mesmo. Seu cônjuge não é o seu clone!

Devemos levar em consideração, que as diferenças nos complementam e não devem ser motivo de competição. O alvo é aproveitar o que cada um tem de melhor, para que sejam um casal mais produtivo, dentro e fora do relacionamento conjugal.

“Conviva com as diferenças” é o título de um dos capítulos do nosso livro “Vivendo e Aprendendo a Brigar” (Ed. Mundo Cristão). Somos – os autores – muito  diferentes: Sergio é mais retraído e analítico; Magali é espontânea e expressiva. No início, tudo é divertido, mas com o passar do tempo, as diferenças começam a irritar! Somente após termos uma aula, onde nos explicaram os diferentes comportamentos humanos (uma ferramenta de análise, com o nome DISC), conseguimos nos entender!

Explicamos no livro, os 4 tipos de comportamentos: Líder, Expressivo (estes 2 são mais comunicativos), Amigável e o Analítico (estes 2 são mais retraídos). Todos têm seus pontos positivos e suas fraquezas. Cada um enxerga o mundo de um jeito e resolve os problemas, de maneira diferente do outro – mas resolvem! As brigas acontecem, porque os quatro tipos consideram que a SUA visão do problema, é a que resolve “melhor” a situação.

Vários casais percebem que se casaram com “opostos” (um é expansivo e o outro é retraído). Isso é normal, mas exige adaptação e flexibilidade – do contrário, um tentará “mudar ou anular” o jeito de ser do outro…! Isso não acabará bem!

Só quando “damos espaço”, para que o outro sinta-se à vontade, em viver como ele realmente é, desfrutamos de uma convivência agradável e podemos obter o que há de melhor em viver uma a vida a dois.

O casal que conseguir respeitar as diferenças ENTRE SI, saberá lidar com as divergências que encontrarem com os OUTROS no dia a dia, nos ambientes que frequentam.

Lembre-se: é preciso cultivar a alteridade, sem “anular” o jeito de “ser diferente” da pessoa – que aliás, inconscientemente foi o que nos atraiu no outro (quem é retraído, gostaria de ser mais expansivo; quem é expansivo, anseia por ser mais centrado). A solução está na flexibilidade!

Autores: Sergio e Magali Leoto

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