Casais sempre vivenciam desafios! Muitos deles são experiências maravilhosas, onde somos criativos e nos saímos bem. Mas existem também, situações que nos deixam preocupados, desanimados e sem saber o que fazer. Entre estas últimas estão: a arte de “fazer acordos” e de “aprender a divergir”.
1) A Arte de “Fazer Acordos”:
Costumamos dizer que “Casamento não foi feito para ‘crianças’, mas sim para ‘adultos’”. Pessoas “imaturas” (egoístas, fazem birra, que não podem esperar e reclamam de quase tudo), podem não ter vida longa em seus casamentos!
A geração de hoje, acostumou-se com o “fast food” e tudo tem que ser muito rápido: a comida, o taxi, o atendimento, a resposta etc. Só que “construir uma família”, não se faz com rapidez!
Para se ter sucesso e eficiência, a “paciência” e os “acordos” precisam ser construídos. Há um conselho bíblico que diz: “Como andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Amós 3:3). Casar é viver fazendo e cumprindo acordos! Precisamos “casar” todos os dias!
Algumas vezes, combinamos um determinado “acordo” e nas primeiras dificuldades… desistimos, “jogamos tudo para o alto”… isso é infantilidade! Quando éramos crianças, agíamos dessa forma – mas agora somos adultos. Precisamos amadurecer como “seres humanos”. Quando errarmos, devemos admitir, pedir perdão e voltar a fazer o que combinamos!
Isto não é fácil! Exige tempo e persistência. É uma dificuldade que atinge a TODOS os casais! Fazendo uma comparação: “Construir uma Bela Família” é como o “Crescimento de Belas Arvores” – lento, persistente, mas que cria raízes fortes, durando muitos e muitos anos!
2) A Arte de “Aprender a Divergir”:
Escrevemos o livro “Vivendo e aprendendo a brigar” (Ed. Mundo Cristão). Claro que falamos em “briga” no sentido de “discussão” e não de agressão física. Aliás, queremos que as pessoas briguem cada vez menos! Mas existem discussões que são positivas e outras, tremendamente negativas!
Aqueles que se casam, pensarão diferente em vários momentos! Isto é absolutamente normal! Mas temos que aprender a “divergir sem agredir”! Devemos respeitar a opinião de quem se opõe à nossa ideia – principalmente se é nosso marido ou esposa!
As “brigas” que só destroem são aquelas em que, quando um cônjuge começa a falar, o outro “trava a mente” logo no início, sem ouvir parte do que foi dito, só esperando um “intervalo” na conversa, para revidar jogando ofensas.
Existem, no entanto, discussões que podem ser muito “produtivas”. Isto acontece, quando aprendemos a ouvir com respeito o ponto de vista e argumentos da outra pessoa. Várias vezes, podemos incluir um ou outro detalhe da visão mencionada, produzindo uma solução até melhor do que havíamos imaginado! Afinal, duas cabeças pensam melhor que uma!
Grandes pintores, não fazem uma “obra de arte” rapidamente, de uma hora para outra! Eles a melhoram dia a dia, com a prática, com o tempo, repetindo, acertando algumas vezes, errando outras… mas sempre aperfeiçoando e persistindo, vivendo um dia de cada vez!
Temos aqui temos duas “obras de arte” a serem desenvolvidas: 1) fazer acordos; 2) aprender a divergir. Vamos começar a fazer a nossa parte?
Autores: Sergio e Magali Leoto