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Erotização Da Infância e a Pedofilia Como Estratégias Da Nova Revolução Marxista

Escrito por: Dr. Guilherme Schelb. 

Observamos uma avalanche de propostas absurdas contra a infância, apresentadas até mesmo no Congresso Nacional:

  • projeto de lei propõe autorizar crianças a ‘mudar de sexo’, até mesmo contra a vontade dos pais.1
  • projetos de lei propõem a legalização da prostituição ou da produção e consumo de drogas no Brasil.2
  • o Ministério da Educação-MEC estabeleceu para crianças o direito ao ‘prazer sexual’, principal fundamento do movimento pedófilo internacional.

Somos levados a pensar que estamos diante de depravados sexuais ou radicais insanos. Mas não é nada disto!

  1. História.

Nos anos 60, o comunismo enfrentou uma crise: os trabalhadores, especialmente europeus, não estavam mais dispostos à ‘luta revolucionária’. Por haverem alcançado condições econômicas e sociais satisfatórias, não estavam mais propensos a tomar o poder político pelas armas. Na expressão de um filósofo comunista, “os trabalhadores se aburguesaram”. Houve um desencanto com a viabilidade da ‘causa operária’, como até então vinha sendo priorizada, ou seja, a conquista do poder pela ‘revolução proletária’. Concluíram que era preciso mudar a estratégia comunista e encontrar uma nova classe revolucionária.

  1. Minorias: a nova classe revolucionária.

Os teóricos marxistas3 elegeram como nova classe revolucionária as minorias e ‘discriminados’ da sociedade: desempregados, prostitutas, presidiários, dependentes de droga, gays, entre outros. Causas sociais justas tornaram-se pretexto e as pessoas discriminadas ‘massa de manobra’ para a ‘luta revolucionária’.

É preciso considerar que, de fato, há discriminação e preconceito na sociedade contra grupos ou pessoas com características ou estilo de vida especiais. Todavia, os movimentos sociais e partidos políticos extremistas se aproveitam desta pauta legítima de justiça social para propósitos obscuros. Eles não desejam apaziguar os conflitos na sociedade, pelo contrário. Sua lógica para conquista do poder é criar mais antagonismos e conflitos sociais. A lógica perversa é sempre aguçar a divisão na sociedade em dois grupos opostos: opressor e oprimido. Na pedagogia, desenvolvem teorias para ‘libertação’ dos alunos da ‘repressão’ dos professores. No âmbito social, estimulam o antagonismo de negros contra brancos, mulheres contra homens, filhos contra pais, empregados contra patrões, pessoas humildes contra a ‘elite’. A desobediência e o descumprimento da lei é estimulado como ‘luta política’. Nesta leitura marxista, os direitos humanos são transformados em direito da minoria contra a maioria.

A maior parte das pessoas discriminadas desconhece esta ideologia política e suas propostas radicais. São indivíduos que apenas querem respeito e igualdade, sem saber que sua justa causa está servindo de pretexto para a causa marxista.

  1. O assalto à democracia.

Não há nenhum problema em defender ideologias. O que não podemos aceitar é aparelhamento político dos direitos humanos e das causas das por grupos ideológicos que não se apresentam abertamente ao debate público. Escondem-se atrás dos “Direitos Humanos” para propor a implantação de seus valores e propostas sem discussão democrática, movidos por ideologias antidemocráticas.

Devemos combater organizações ideológicas que usam o combate à discriminação e preconceito como pretexto para a conquista do poder político. Alegam agir em defesa de pessoas em situação de fragilidade social, mas na verdade são ideólogos marxistas, anarquistas e pedófilos que pretendem impor seus valores e programas sem discussão democrática.

Quando sofrem oposição em suas propostas radicais de revolução cultural, se valem do pretexto de defesa dos direitos humanos de minorias, para acusar seus opositores de homofobia, racismo, machismo, e por aí vai. Em nome dos direitos humanos tudo podem! Por esta razão, inclusive, é que ao mesmo tempo em que são capazes de propor a ‘mudança de sexo’ para crianças, pretendem criminalizar as opiniões contrárias ao seu estilo de vida ou valores4.

Quando os pedófilos defendem abertamente sua pretensão de manter relação sexual com crianças, podemos combater esta perversidade de forma democrática. Mas, quando a defesa da pedofilia é travestida em argumentos científicos, por juristas, psicólogos ou pedagogos, nos

deparamos com uma manipulação. Porque agora, os pedófilos se escondem atrás dos direitos humanos, da pedagogia ou da psicologia, tornando suscetível de debate os mais sórdidos propósitos contra crianças e adolescentes. É sintomático que no julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a ‘marcha da maconha’, o relator da causa sugerisse que até mesmo pedófilos poderiam manifestar em praça pública seu desejo de fazer sexo com crianças!!5

A grande vantagem ao eleger as minorias como nova classe revolucionária, é que se consegue fragmentar a ‘ação revolucionária’ em diversas ‘frentes’ de atuação, aparentemente sem nenhuma conexão entre si. Observem. Qual a relação entre a legalização da prostituição e a defesa da pedofilia? Ou entre a legalização da maconha e a erotização de crianças? Aparentemente nenhuma, não é? Ledo engano.

  1. Família: o inimigo a ser destruído.

Como todos sabem, o comunismo (ou marxismo) tem como alvo central a extinção da propriedade privada. Na leitura marxista, a família tradicional monogâmica (homem, mulher e filhos) é a causa do surgimento da propriedade privada. É o que Engels escreveu em seu livro “A origem da família, da propriedade privada e do Estado.”

Colocando em prática este objetivo de destruição da família monogâmica tradicional, os movimentos extremistas propõem abertamente a proibição da menção à expressão “pai” ou “mãe” em escolas e até em registros públicos de identificação civil6, em explícita violação à constituição e às leis brasileiras, que reconhecem o direito da criança à sua família natural. O alvo central é alcançar a mente das crianças, afastando-as do entendimento e compreensão da importância da família natural.

De fato, na lógica marxista, a família natural – pai, mãe e filhos – deve ser desvalorizada ao máximo. Por isto, hipertrofiam a noção de ‘afetividade’ e diminuem a importância da maternidade ou paternidade natural. “Mãe é quem cria” tornou-se o aforisma marcante desta visão, como a dizer que a gestação e a hereditariedade biológica fossem de menor importância.

Devemos reagir a isto e respeitar o que dispõe a Constituição: a criança tem direito à sua família natural.7

Na lógica revolucionária marxista, é preciso enfraquecer toda esfera de autoridade na sociedade. A família é alvo central, não só pelas razões ideológicas já analisadas, mas também porque é a principal instituição que exerce controle efetivo sobre crianças e adolescentes. E aqui se revela claramente outra estratégia marxista para a destruição da família tradicional: o estímulo ao confronto de filhos contra pais e o enfraquecimento da autoridade familiar.8

A mídia tem um papel fundamental nesta tarefa. Vou exemplificar. Imaginem que todo crime violento praticado por homossexual fosse divulgado com destaque pela mídia. Certamente todos seriam induzidos erroneamente a pensar que os homossexuais são violentos, em razão da

exposição midiática anormal. Se o exemplo causa repulsa só de imaginar, por outro lado, aceitamos docilmente que os casos de abuso praticados por pais ou padrastos sejam estampados com destaque pela mídia. Todos são levados a pensar erroneamente que a família é um local de risco, e que a criança precisa de proteção contra os pais. 9

A mídia é importante também para hipertrofiar situações sociais em favor destes movimentos ideológicos. Os dados sobre homofobia, por exemplo, são divulgados pela mídia unicamente com base em afirmações dos próprios movimentos radicais, sem nenhuma base de pesquisa oficial e isenta. Embora o preconceito contra gays seja uma triste realidade no Brasil, é incorreto inflar os dados estatísticos inserindo como ato de homofobia acidentes de trânsito ou, ainda, crimes passionais praticados, muitas vezes, por outro homossexual.

  1. Pedofilia e erotização da infância.

Nos anos 50, o marxista Herbert Marcuse propôs a ‘liberação sexual’ como meio para, em suas palavras, “destruir a família monogâmica tradicional”. Ele acreditava na ‘revolução’ por meio da difusão de uma ideologia sexual, consistente na inexistência de qualquer restrição a práticas sexuais, de qualquer tipo: bestialismo, pedofilia ou necrofilia. Tudo está exposto abertamente em seu livro “Eros e Civilização”, leitura principal dos radicais sexuais e anarquistas.

Sua proposta central é destruir a família monogâmica tradicional por meio da radical liberação sexual, especialmente de crianças e adolescentes, eliminando qualquer restrição moral a práticas sexuais como masturbação ou sexo anal, inclusive o incesto10.

Nesta lógica perversa, diversos livros didáticos aprovados pelo MEC a partir de 2004 orientam e incentivam crianças do ensino fundamental à masturbação, alertando, em alguns casos, para não ‘contar aos pais’, em flagrante violação da lei e da Constituição.11, 12

O ciclo é completado na década de 90 pelas doutrinas do gênero – que propõe a ruptura entre o sexo biológico da criança e seu comportamento sexual – e a do gênero neutro – que propõe que até os 10 anos de idade a criança não tem ‘sexo definido’, e portanto, pode ser orientada livremente a comportar-se como homem ou mulher, independente do sexo biológico. A “ideologia do gênero”, representa profunda violação à dignidade infantojuvenil. O primeiro passo é implantar nas mentes de adultos e crianças o falso entendimento de que a identidade sexual é construída por cada pessoa, desde a infância. O objetivo é realizar uma ruptura entre o sexo biológico e o comportamento ou opção sexual. Para alcançar este objetivo, propõe ensinar as crianças a romper os padrões culturais e sociais que fortalecem sua identidade biológica de sexo. Meninos poderiam ser chamados por nomes femininos ou se vestir como meninas, incentivando a troca de papéis sociais entre meninos e meninas. Para a perversa ideologia do gênero uma criança-travesti é uma ‘conquista’ da civilização moderna. E aqui encontramos o elo central de união entre o movimento pedófilo e o movimento gay: ambos propõem a autonomia de vontade (sexual) a crianças.

Esta estratégia está em plena implementação no Brasil, como vimos, especialmente em escolas de ensino básico. Projeto de lei no Congresso Nacional para autorizar a ‘mudança de sexo’ em crianças ou livros didáticos do MEC apresentando temas da sexualidade adulta para crianças, inclusive o direito ao prazer sexual, são apenas a ponta do iceberg desta estratégia política de erotização da infância. Fica muito evidente, assim, que estamos diante de um movimento político ideológico que utiliza os direitos humanos, especialmente a defesa de minorias e discriminados, como instrumento de ação política revolucionária. As minorias e discriminados são ‘massa de manobra’, um pretexto maquiavelicamente utilizado, para destruir valores e a cultura da maioria, especialmente a família monogâmica tradicional. (Engels, Heidegger e Marcuse)

O local principal de influência desta classe revolucionária não será o Congresso Nacional, mas o Supremo Tribunal Federal e órgãos administrativos, especialmente da educação. Aliás, para estes radicais é fundamental enfraquecer a democracia representativa, regida que é pelo princípio majoritário, do qual sabem não obterão vitórias em seu pleito revolucionário.

Neste contexto, a erotização da infância e a pedofilia são instrumentos para implementar radical reengenharia psicológica e social em crianças e adolescentes, ou na expressão tão utilizada pelos radicais marxistas, “quebrar tabus”. E aqui encontramos o elo de ligação entre propostas aparentemente desconexas. Por exemplo, ao propor a legalização da prostituição, partidos e movimentos radicais alegam que desejam proteger as pessoas que se prostituem, para que possam usufruir direitos trabalhistas e previdenciários. Mas, na verdade, o resultado será o fortalecimento da erotização na infância e adolescência. Imaginem, se a prostituição é legalizada, crianças e adolescentes, que já são o principal alvo da prostituição nos dias de hoje, serão ainda mais estimulados a servir ao comércio sexual. É evidente a fragilização da defesa da infância contra a corrupção sexual. Se a prostituição for legalizada, será plenamente lícita a abertura de cursos profissionalizantes para prostitutas, ou ainda, sugerir a crianças e adolescentes, como opção na vida adulta, se tornarem prostitutas. A erotização infantojuvenil faz parte de um projeto de mudança de marcos civilizatórios, como já vimos.

A liberação do consumo de drogas também integra este arcabouço de ações fragmentadas que têm como alvo a infância e adolescência. As pesquisas revelam que os danos biológicos causados pelo consumo de drogas na infância ou adolescência são muito maiores, e que o principal resultado comportamental do consumo de drogas na adolescência é a desobediência (especialmente na família e escola) e a precoce iniciação sexual, inclusive por violência sexual.13

  1. Conclusão

É claro que nenhum partido marxista pretende estatizar os meios de produção, embora se encontre tal impropério em seus estatutos. O alvo, agora, é abater a ‘sociedade burguesa’ em seu elo mais fraco: a família e as crianças. A ideia é destruir nossa cultura e valores morais. A legalização do consumo da maconha, da prostituição ou do ‘direito’ da criança ao prazer sexual (pedofilia) são exemplos de batalhas silenciosas desta trágica ‘revolução’, que não virá mais pelas armas, mas por meio de decisões do Supremo Tribunal Federal e de órgãos administrativos.

Não é uma questão moral ou ética, mas de conquista do poder político. Mas, primeiro, é preciso destruir a maioria. Querem começar a luta revolucionária abatendo as crianças!

Proponho aos homens e mulheres de bem que se posicionem ativamente contra este assalto à democracia e abuso contra a infância.

Texto: Dr. Guilherme Schelb Promotor de Justiça da Infância em Brasília (1992-1995) Mestre em Direito Constitucional

Guilherme Schelb
www.programaproteger.com.br
Texto usado com autorização

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CITAÇÕES:

₁Projeto de Lei Nº 5002/2013, Câmara dos Deputados, de autoria dos Deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Erika Kokay (PT-DF).

²Dados facilmente acessíveis em pesquisa no Google.

₃Especialmente os marxistas da ‘Escola de Frankfurt’, que se reuniam nesta cidade alemã. Estes
estudiosos comunistas davam ênfase especial à influência da cultura e da psicologia como
instrumento para a destruição da sociedade capitalista. Por esta razão, seu pensamento ficou
conhecido como ‘marxismo cultural’.

₄Em sua redação original, o projeto de lei nº 122/2006, da Câmara dos Deputados, determinava a prisão de até
3 anos para quem “constrangesse política ou filosoficamente’ um homossexual. Em outras palavras, pretende-se
criminalizar a conduta de discordar ou desagradar homossexual, por divergência de opinião política ou filosófica.

⁵Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.274-DF, na Revista Trimestral de Jurisprudência, nº 222, pág. 156.

₆Proposta elaborada pela Ordem dos Advogados do Brasil.

₇Art. 226 da Constituição Federal.

₈A lei da palmada é um exemplo claro desta estratégia ideológica de antagonizar filhos contra
pais, e enfraquecer o poder familiar. Sua justificativa é justa – proteger crianças de castigos
físicos – , mas na verdade, o objetivo é antagonizar filhos contra pais. Imaginem uma criança
desagradada por restrições corretas impostas pelos pais, recebendo a informação de que pode
obter benefícios denunciando-os a autoridades!

₉Esta absurda exposição midiática de abusos praticados por familiares, está levando até
mesmo a propostas de suspeição de todas as famílias. Na Escócia, projeto de lei em análise no
parlamento, prevê a designação de uma tutor legal para cada criança nascida, para representá-la
contra seus pais, em caso de ‘conflitos de interesse’. O nome do projeto é ‘Named Person Bill’.

¹⁰Marcuse entende que a causa do surgimento da razão dominadora (logos grego) foi a família
monogâmica tradicional. Ele propõe substituí-la por uma nova razão, que surgiria a partir da
liberação sexual completa de crianças e adolescentes de qualquer tabu ou restrição a práticas
sexuais. Assim, o incesto, a homossexualidade, a pedofilia e até a necrofilia seriam instrumentos
para ‘libertar’ crianças e adolescentes da razão dominadora grega !!!

¹¹A Prefeitura de Recife-PE adotou livro didático infantil em que havia orientação expressa a
práticas sexuais aos alunos, inclusive desenho de uma criança se masturbando. No município de
Fernandópolis-SP foram apreendidos livros didáticos com o mesmo conteúdo erotizador da infância.

¹²Lei nº 8.069/90-ECA
Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infantojuvenil não poderão conter
ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e
munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.
O Brasil é signatário do Pacto de São José da Costa Rica, que determina:

Art. 12. (…)

  1. Os pais (…) tem direito a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que
    esteja acorde com suas próprias convicções.”

¹³Pesquisas nos EUA revelaram que em 90% dos casos de estupros em universidades, o autor,
a vítima ou ambos estavam sob efeito de drogas. Goleman, Daniel. Inteligência Emocional.

Imaginem, se não conseguimos controlar atualmente o consumo de bebida alcoólica por crianças e
adolescentes, quanto o mais da maconha, que pode ser cultivada em qualquer residência.

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