“‘Assim, permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor’; ‘Vivam como filhos da luz, pois o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade; e aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor'”. (1Co 13:13; Ef 5:8-10).
Uma das qualidades identificadas nas famílias que chamaríamos de “saudáveis”, é que elas “Vivem e transmitem valores espirituais”. Esta afirmação foi feita pelo pastor, escritor e psicólogo de renome internacional Jorge Maldonado, no 15º. Congresso do CPPC – Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos do Brasil, na palestra “Construindo famílias saudáveis”.
Segundo Maldonado, durante muito tempo assuntos como “valores, fé e espiritualidade”, estiveram afastados do terreno da psicoterapia. Mas hoje a situação mudou: pesquisas começaram a documentar os benefícios da fé, do apoio congregacional, bem como estudos feitos com indivíduos e famílias, têm apontado o poder da espiritualidade, quando existem situações dolorosas, que representam desafios vitais.
Como cristãos, guiamo-nos pelos valores do Reino de Deus, tais como: amor, paz, justiça, solidariedade, esperança, fidelidade, confiança, mutualidade, benignidade, domínio próprio etc. Mas comentaremos um pouco sobre a FÉ, a ESPERANÇA e o AMOR (1Co 13:13).
FÉ é um dom de Deus, que nos faz entender que não estamos sós no Universo, pois o Criador é o seu Sustentador e Redentor. É a habilidade de esclarecer acontecimentos e circunstâncias, identificando-os com propósitos eternos e aos problemas, como meios que nos desafiam a crescer e assim, saber que podem ser superados com a ajuda de Deus. Uma verdadeira fé, segundo o psicólogo, consiste em combinar sabiamente o que nos corresponde realizar como seres humanos e o que só Deus pode fazer.
A fé conduz à ESPERANÇA, que é um valor orientado para o futuro e essencial para “respirar”, quando o estresse e a ansiedade nos asfixiam. A ESPERANÇA é necessária para restaurar relações quebradas, para reparar danos, para reeducar-nos a ter um otimismo que traz vigor.
O pessimismo (que é a falta de esperança por parte de uma pessoa, casal ou família), vai de mãos dadas com: a depressão, a debilidade do sistema imunológico, o isolamento, a enfermidade e a morte. Tanto o otimismo como o pessimismo podem ser aprendidos e, portanto, podem ser também alterados. O otimismo (que não deve ser confundido com “ingenuidade” diante de um grave problema) é uma “vacina psicológica”, contra a adversidade.
O AMOR, de forma prática implica em ter cuidado de não julgar de forma precipitada, mas sim ampliar o “leque” de explicações, diante de um acontecimento infeliz que afeta a família. Exemplo: uma criança derrama um copo de leite, pode ter feito isto por várias razões: um acidente, uma provocação, uma busca por atenção, porque está cansada ou ansiosa, etc. Algumas famílias tendem a fixar-se numa só explicação, podendo chegar a conclusões incorretas e injustas.
O AMOR na família vai além dos sentimentos e emoções. Implica em: vontade, disciplina, autocontrole, disposição de perdoar e paciência para manejar os muitos desafios diários da convivência humana. O amor deve ser incondicional e constante; deve ser um reflexo de como Deus nos ama – “Nós amamos, porque Deus nos amou primeiro” (1Jo 4:19). O imperfeito amor humano, deve ser moldado à luz do amor perfeito de Deus por nós.
Famílias saudáveis vivenciam valores como FÉ, ESPERANÇA e AMOR. Sua família é saudável?
Lembre-se: não existem famílias “perfeitas”! Mas podemos ser famílias que buscam a cada dia ser pouco a pouco, mais saudáveis!
Que sejamos hoje, um pouco mais saudáveis do que fomos ontem; e amanhã, sejamos um pouco mais saudáveis do que fomos hoje, com a Graça e o Poder de Deus, caminhando conosco nesta jornada!
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