A avaliação destas características foi feita pelo Dr. Jorge Maldonado, escritor, psicólogo e pastor equatoriano, diretor do Centro Hispânico de Estudos Teológicos em Los Angeles, EUA, que realizou palestra no 15º. Congresso do CPPC – Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos do Brasil.
Maldonado apontou seis principais qualidades:
1. Famílias saudáveis vivenciam o perdão;
2. Famílias saudáveis vivem e transmitem valores espirituais;
3. Mantém estruturas consistentes e flexíveis;
4. Elas têm comunicação clara e direta;
5. Promovem um clima propício ao crescimento;
6. O humor está presente.
Não há dúvida de que todos os membros de uma família, necessitam realizar suas tarefas diárias, com todo o cuidado, responsabilidade e seriedade. Entretanto algumas famílias, tornam-se tão tensas, exigentes e radicais quanto a esta seriedade, que ela passa a ser uma fonte de outros problemas e dificuldades para seus membros.
Portanto há um paradoxo: a seriedade é necessária e boa; mas com o exagero da seriedade, ela pode tornar-se destrutiva. Como disse o rabino Edwin H. Friedman, terapeuta familiar e assessor em assuntos de família da Presidência dos EUA: “A seriedade é uma forma de pensar arraigada na ansiedade constante e crônica. Caracteriza-se pela falta de flexibilidade. O antídoto para a seriedade é o HUMOR…”
O HUMOR equilibrado é uma forma de ter FLEXIBILIDADE. Quantas vezes, a família está reunida, conversando assuntos sérios e tensos – aí, alguém se lembra de um episódio engraçado, acontecido com algum dos membros no passado. Vem a descontração, os risos e a esperança de achar soluções para o problema atual é renovada e reforçada.
Claro que temos que lembrar do velho ditado: “Muito riso, pouco juízo”! Riso demais, pode ser uma FUGA para esconder algo e manter as outras pessoas longe do problema central. Principalmente quando cônjuges estão discutindo há vários minutos (que parecem intermináveis!), não se deve usar o humor para acabar com a discussão (contando uma piada, por exemplo). É péssima idéia: a maior parte das vezes, o outro cônjuge sente-se ofendido com a piada, e a “briga” dura mais meia hora!
O HUMOR equilibrado, em condições normais, faz muito bem a toda a família! Ajuda na luta para determinar “limites” para o exagero de seriedade. Traz um relaxamento positivo, em momentos estressantes. Ajuda-nos a não sermos tão exigentes conosco mesmo, entendendo que as falhas são normais a seres humanos.
Você já se pegou rindo de si mesmo, por ter feito algo inesperado, que se tornou engraçado como tropeçar, escorregar, etc? Acontece com quase todo mundo! Se você conseguiu rir, provavelmente esteja no caminho de se tornar uma pessoa mais saudável.
Os momentos de HUMOR em família, ficam principalmente na lembrança de nossas crianças. Tais momentos trazem a elas e aos demais, a consciência fortalecida de que a AMIZADE FAMILIAR, pode enfrentar “mares revoltos”, mas sempre lutará para chegar ao porto seguro!
Lembre-se: não existem famílias “perfeitas”! Mas podemos ser famílias que buscam a cada dia ser pouco a pouco, mais saudáveis!
Que sejamos hoje, um pouco mais saudáveis do que fomos ontem; e amanhã, sejamos um pouco mais saudáveis do que fomos hoje, com a Graça e o Poder de Deus, caminhando conosco nesta jornada!
“Alegrem-se sempre” (1Ts 5:16); “Um olhar animador dá alegria ao coração, e as boas notícias revigoram os ossos” (Pv 15:30); “Tu me farás ver os caminhos da vida; na Tua presença há plenitude de alegria; na Tua destra, delícias perpetuamente” (Sl 16:11).
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