Acontecimentos como o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, MG (considerado o maior acidente mundial com rejeitos de mineração), inundações em Santa Catarina (repetidas em 1983, 2008, 2014, 2015 etc), têm a capacidade de promover uma comoção nacional. É impossível assistir tais cenas, sem se comover. Pessoas que trabalharam uma vida inteira perderam tudo, da noite para o dia. As entrevistas nas emissoras de TV, mostrando gente atordoada pelas perdas materiais e de seus entes queridos, reforçaram o quadro desolador.
Momentos como estes, levam à ação qualquer ser humano normal, fazendo-o arregaçar as mangas e dizer: ”Como eu posso ajudar?”. Foi assim que reagiram milhares de brasileiros, do Norte ao Sul do país, num espírito de solidariedade fantástico. Entre estes que se solidarizaram, estão muitas igrejas evangélicas, que se mobilizaram arrecadando alimentos, roupa, água, colchões, cobertores etc. e mandaram contêineres cheios de doações.
A melhor maneira de “evangelizar”, em situações como esta, não é falando, mas agindo. Mesmo porque, pouca sabedoria haveria em usar frases como “Confie em Deus”, “Ele sabe o que faz”, ou “Busque o consolo do Senhor”, que embora verdadeiras, são inexplicáveis e pouco compreensíveis ao coração que chora e sofre. Nestas horas, devemos é: acolher, abraçar, chorar junto, ajudar, aquecer, estender a mão, fazer o bem, fazer o bem, fazer o bem.
A pessoa que viveu uma tragédia assim, num primeiro momento, está em estado de choque. Não está em condições de reflexões teológicas, psíquicas ou geológicas. Não adianta querer explicar os efeitos do rompimento da camada de ozônio, no clima do planeta. Muito possivelmente, esta pessoa esteja até culpando a Deus, pelas perdas sofridas. Não é hora de evangelizar falando. É hora de evangelizar agindo, amando e acolhendo o ser humano como está. Futuramente existirão outros momentos apropriados para a evangelização “falada”.
Agora, cá entre nós: a maioria dos leitores talvez não tenha sofrido pessoalmente, com as tragédias mencionadas. Mas temos condições de avaliar algumas das causas destes eventos: Irresponsabilidade de alguns, corrupção de outros, ganância de poderosos, omissão de autoridades. Mas também, o ser humano está agredindo a Criação cada vez mais. O clima da Terra está sendo alterado, pelo efeito de gazes, desmatamentos, que acontecem pela ambição de alguns industriais desmiolados.
O apóstolo Paulo diz, em Gl 6:7-8 – “…. Pois o que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna”. O homem está colhendo um pouco daquilo que está plantando. Nós os cristãos, podemos nos associar ao esforço por um planeta melhor.
O que estamos plantando em nossa vida PESSOAL e FAMILIAR? Sementes do Espírito, como dignidade, justiça, fé, solidariedade? Decida-se a PLANTAR SÓ O QUE É CORRETO em sua vida, mesmo que para isso tenha que abandonar algumas amizades perigosas, rever costumes e conceitos. Isto poupará você de momentos altamente desagradáveis, será alívio prá cabeça, saúde para seu corpo e para sua família – e orientará sua vida, num caminho que alegra o coração de Deus.
Gl 6:9-10 – “E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé”.
Artigo: Sergio e Magali Leoto
Você gostaria de nos levar à sua Igreja?
Informações: Envie um e-mail para smleoto@uol.com.br, ou ligue para nós!
Fones: (11) 3288-2964 e 99957-0451
