O famoso “jeitinho brasileiro”, pode levar a atos de corrupção.
Isto é o que confirma, Rodrigo Bolleli, promotor de Justiça do Ministério Público de Goiás. Também é coordenador da Campanha: “O que você tem a ver com a corrupção? “, iniciada em 2017, em seu estado.
Pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Instituto Vox Populi (2017), revela que 30% dos brasileiros acreditam que dar dinheiro a um guarda para evitar uma multa, falsificar uma carteirinha de estudante, furar uma fila, aceitar troco errado, comprar produtos falsificados, no trabalho levar atestado médico falso, na escola assinar presença para o colega, não são atitudes tão erradas. Encaram como parte do cotidiano e necessário para sobreviver. A maioria só considera “ato corrupto”, o que acontece no ambiente da sociedade e do governo – e não em suas vidas particulares.
Já o promotor de justiça Jairo Cruz, coordenador Nacional da Campanha contra corrupção, afirma que “aceitar essas pequenas corrupções, legitima aceitar grandes corrupções”. Ele ainda reforça: “é como se uma criança que hoje cola em uma prova, possa no futuro, subornar um guarda, sem achar que isso é corrupção.”
Sabemos que a fonte dos valores para os cristãos, deve ser a Palavra de Deus, a Bíblia. “Tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho.” Salmo 119.5 (NVT). Ela nos exorta a sermos honestos e falar sempre a verdade: “… falaremos a verdade em amor, tornando-nos, em todos os aspectos, cada vez mais parecidos com Cristo, que é o cabeça.” Efésios 4.15. (NVT).
A família é onde aprendemos, desde a infância, os valores positivos e eternos, as regras sociais, a visão de mundo. Também contribui grande parte para a construção do caráter. A criança é inteligente, perspicaz e muito observadora. Aprende muito mais pelo que vê dos adultos, do que pelo que ouve. É necessário que ela se desenvolva num ambiente seguro, com regras claras e exemplos de honestidade desde o berço.
Você – pai ou mãe – tem sido um bom exemplo de honestidade para seus filhos?
Será que às vezes “sem querer”, você cruza um semáforo vermelho para chegar mais rápido, com seu filho sentado no banco de trás? Ou vê o seu filho chegando em casa, com uma caneta diferente, que ele diz ter “achado no chão” da sala de aula, e você “faz de conta que não viu”, sem ensinar que ele deve tentar saber de quem é, e devolver? Existem ainda, os pais que dizem: “Tudo bem filho, achado não é roubado!”.
Eu e o meu esposo Sergio Leoto, aconselhamos muitos casais em crise. Temos encontrado muitos homens que, descontentes com suas esposas, usam o adultério como válvula de escape, para seus problemas conjugais, em vez de enfrentá-los. Mentem por muito tempo, “jurando que são fiéis” às esposas – até que são descobertos! Não percebem que com esta atitude, estão ensinando aos seus filhos (muitas vezes adolescentes): “olha filho, quando você estiver casado, faça como eu, resolva seus problemas sendo infiel à sua esposa, em vez de buscar ajuda”.
Desejar ter uma família saudável é muito bom! Mas se queremos filhos adultos e com um bom caráter, uma sociedade e um país menos corruptos, precisamos buscar em Deus a fonte de nossos valores. É preciso orientar aos nossos filhos, que a começar pelas “mínimas coisas”, devemos ser honestos. Ensiná-los que sempre devemos falar a verdade e fazer o que é certo. Isso começa em casa, pelo nosso exemplo.
Como já dizia o poeta Milton Nascimento: “Há que se cuidar do broto, para que a vida nos dê flor e fruto”.
Autora: Psi. Magali Leoto
Fontes:
1) Souza, Wendell Menezes de, “O Jeitinho Brasileiro e a corrupção”, advwendell.jusbrasil.com.br/artigos/473263873/o-jeitinho-brasileiro-e-a-corrupcao.
2) BBC NEWS BRASIL, noticias.r7.com/brasil/lista-aponta-10-praticas-de-corrupcao-comuns-no-dia-a-dia-do-brasileiro-04112012.
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